NA POÉTICA DE LIA LUFT
Apesar de todos os medos,
escolho a ousadia.
apesar dos ferros,
construo a dura liberdade.
prefiro a loucura à realidade,
e um par de asas tortas aos limites
da compreensão e da segurança.
eu sou assim
pelo menos assim quero fazer:
a que explode o ponto e arqueia a linha,
e traça o contorno que ela mesma
há de romper.
a máscara do alerquim
não serve para o proteger
quando espreita a vida,
mas concede-lhe o espaço de reinventar.
Desculpem , mas preciso lhes dizer:
Eu quero o delírio.
Postado por: Aparecida Brandão
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